Corre a Vida
Correm as imagens
Tudo transcorre
Neste movimento circular
Aproxima-se o limite
A fronteira final
Deste diâmetro vital
Parece que o agora
É o atrás... que (re)corre na frente
Já não existe o novo
Só a repetição...
Começa o suave recordar
Isto é a emoção do porvir
Um imperativo retornar
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Caminhos... da felicidade
Todos têm caminhos a percorrer
Tu tens o teu... eu tenho o meu
Não existe um único caminho
E a vida é maravilhosa
Quando não precisamos
Fazer comparações e
Disputar competições tolas
De convicções...
Só precisa-se saber
Que o amor é a pura Luz
Que ilumina nosso caminho
E a felicidade é esta jornada
Os objetivos contínuos
Nunca uma meta
Ou uma “chegada”...
Tu tens o teu... eu tenho o meu
Não existe um único caminho
E a vida é maravilhosa
Quando não precisamos
Fazer comparações e
Disputar competições tolas
De convicções...
Só precisa-se saber
Que o amor é a pura Luz
Que ilumina nosso caminho
E a felicidade é esta jornada
Os objetivos contínuos
Nunca uma meta
Ou uma “chegada”...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Escolhas...solidão
Quando a vida amanhece
Despertas
Procuras alguém para sussurrar
Bom dia!
Mas, na multidão que transitas
Ninguém te (re) conhece mais
Estás invisível
Na tua individualidade
No teu egoísmo
Na tua convicção
Que te aprisionou...
Tuas escolhas,
Esquecestes?
Sozinho ... te lamentas
Da tua solidão
Nesta multidão
E voltas a adormecer
Na escuridão
Do teu umbigo
Vida é mundo
Coletividade
É conexão para evoluir
Na diversidade
Fogo ardente que
Alimenta toda
Humanidade...
Despertas
Procuras alguém para sussurrar
Bom dia!
Mas, na multidão que transitas
Ninguém te (re) conhece mais
Estás invisível
Na tua individualidade
No teu egoísmo
Na tua convicção
Que te aprisionou...
Tuas escolhas,
Esquecestes?
Sozinho ... te lamentas
Da tua solidão
Nesta multidão
E voltas a adormecer
Na escuridão
Do teu umbigo
Vida é mundo
Coletividade
É conexão para evoluir
Na diversidade
Fogo ardente que
Alimenta toda
Humanidade...
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
... (des)confiança
Que momento insano,
Regado de triste melancolia.
Abandonada e só fiquei
Sem ter para onde olhar
Ou ir...
No conflito revelado,
Um dizia ter razão
O outro que razão tinha.
Não sabia a quem ouvir
Mas, sabia que eram mentiras.
A dor foi crescendo tanto
Que senti o coração parar.
Liberto,
O espírito para longe foi
Mas, preferiu retornar.
A matéria o recebeu
E algo se foi... se perdeu.
O que me restou?
Valerá a pena?
É preciso refletir
E não mais confiar
Incondicionalmente...
Regado de triste melancolia.
Abandonada e só fiquei
Sem ter para onde olhar
Ou ir...
No conflito revelado,
Um dizia ter razão
O outro que razão tinha.
Não sabia a quem ouvir
Mas, sabia que eram mentiras.
A dor foi crescendo tanto
Que senti o coração parar.
Liberto,
O espírito para longe foi
Mas, preferiu retornar.
A matéria o recebeu
E algo se foi... se perdeu.
O que me restou?
Valerá a pena?
É preciso refletir
E não mais confiar
Incondicionalmente...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
[não se perca no tempo]
Sempre que retornares
não me irás encontrar.
Estarei distante... nas estrelas
lá é o meu lugar.
Mas,
O importante
é saberes ,
que não são os começos
o importante.
Eles são acasos.
São os finais,
no teu eterno buscar
que valem a pena.
As tuas escolhas
que irão desvelar para ti,
o teu caminho e
a tua Verdade.
O devir e o porvir,
o presente e o futuro
que sempre importam.
Para trás basta o “olhar”
...não se perca no tempo.
não me irás encontrar.
Estarei distante... nas estrelas
lá é o meu lugar.
Mas,
O importante
é saberes ,
que não são os começos
o importante.
Eles são acasos.
São os finais,
no teu eterno buscar
que valem a pena.
As tuas escolhas
que irão desvelar para ti,
o teu caminho e
a tua Verdade.
O devir e o porvir,
o presente e o futuro
que sempre importam.
Para trás basta o “olhar”
...não se perca no tempo.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
[meu segredo...]
Como consegui asas
que me levassem às alturas?
Alcancei a grande montanha,
onde estava a nascente do amor
escondida.
Essa fonte que jorra em mim
o prazer, as emoções e os afetos
Mas, deve-se ser prudente e
aproximar-se devagar,
suavemente.
Ensinar o coração a voar,
para não ultrapassar os limites
e se desviar deste tesouro.
Ouro que me banha ternamente,
e me desvela como bem amar.
Convidando a alma
a flutuar... a navegar... ou
... é meu segredo
que me levassem às alturas?
Alcancei a grande montanha,
onde estava a nascente do amor
escondida.
Essa fonte que jorra em mim
o prazer, as emoções e os afetos
Mas, deve-se ser prudente e
aproximar-se devagar,
suavemente.
Ensinar o coração a voar,
para não ultrapassar os limites
e se desviar deste tesouro.
Ouro que me banha ternamente,
e me desvela como bem amar.
Convidando a alma
a flutuar... a navegar... ou
... é meu segredo
domingo, 25 de dezembro de 2011
Só a Verdade...
Que bom seria se o amor reinasse
em todos corações...da humanidade
e todos se respeitassem.
Que bom seria se o rancor e a inveja
desaparecessem e só a cordialidade
tocasse a alma da gente.
Que bom seria poder ser inteira,
não precisar esconder uma metade.
E forjar só canções de sinceridade.
Que bom seria redimir-se e perdoar
não precisar sofrer ... superar.
Fazer florescer e viver só a Verdade.
em todos corações...da humanidade
e todos se respeitassem.
Que bom seria se o rancor e a inveja
desaparecessem e só a cordialidade
tocasse a alma da gente.
Que bom seria poder ser inteira,
não precisar esconder uma metade.
E forjar só canções de sinceridade.
Que bom seria redimir-se e perdoar
não precisar sofrer ... superar.
Fazer florescer e viver só a Verdade.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Momentos de ilusão
Quando se quer fugir
De um modo único
De ser... um viver
Que faz a alma infeliz
Leva-se o coração nas mãos
Junta todos os afetos
Mistura-se com a ilusão
E foge-se para longe
Neste vagar e navegar
Aporta-se num belo lugar
Para descansar e sentir
Tudo... neste novo olhar
Então, algo toca seu ombro
Vira-se...é o azar
É a tua verdade te buscando
Tua realidade que chega
Para te devorar
Bem devagar...
O sonho acabou
E ali acontece a rendição
Sem nada reclamar...
De um modo único
De ser... um viver
Que faz a alma infeliz
Leva-se o coração nas mãos
Junta todos os afetos
Mistura-se com a ilusão
E foge-se para longe
Neste vagar e navegar
Aporta-se num belo lugar
Para descansar e sentir
Tudo... neste novo olhar
Então, algo toca seu ombro
Vira-se...é o azar
É a tua verdade te buscando
Tua realidade que chega
Para te devorar
Bem devagar...
O sonho acabou
E ali acontece a rendição
Sem nada reclamar...
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Os céus do Poeta
Muitos fragmentos da alma
Centelhas dos corações
Buscam o caminho do céu
E amo todos os céus
Que percebo no olhar
Neste refletir e sentir...
Cintilam no céu na eterna busca
Mas, retornam no hálito do tempo
No sopro do vento... da Vida
Que só se encontra por aqui
No amor e na inspiração
Do Poeta...
Centelhas dos corações
Buscam o caminho do céu
E amo todos os céus
Que percebo no olhar
Neste refletir e sentir...
Cintilam no céu na eterna busca
Mas, retornam no hálito do tempo
No sopro do vento... da Vida
Que só se encontra por aqui
No amor e na inspiração
Do Poeta...
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
MISSÃO
Quando leio-te
os meus olhos transitam
entre o gesto e a atitude
de saborear-te
como a uma bela oferenda.
Quando abro-me
aos pensamentos que viajam
e voltam pedindo
para que fiques em mim
é preciosamente a tua alma
realmente humana,
capaz de desejos,
capaz de amar
que abraça-me a alma
e os corpos desnudam-se
e entregam à missão
de em tudo ressurgir...
DO MEU PRECIOSO AMIGO POETA E ESCRITOR CEZAR UBALDO
Dedicado à escritora Alice Nassif
os meus olhos transitam
entre o gesto e a atitude
de saborear-te
como a uma bela oferenda.
Quando abro-me
aos pensamentos que viajam
e voltam pedindo
para que fiques em mim
é preciosamente a tua alma
realmente humana,
capaz de desejos,
capaz de amar
que abraça-me a alma
e os corpos desnudam-se
e entregam à missão
de em tudo ressurgir...
DO MEU PRECIOSO AMIGO POETA E ESCRITOR CEZAR UBALDO
Dedicado à escritora Alice Nassif
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Como poderia te abraçar?
Se não olhas os lírios do campo
Não mergulhas nas águas das fontes
Não levantas os olhos para o céu
Para admirar a beleza
Das estrelas e do luar
Perceber a Natureza plena
E sentir o tamanho do Amor...
Sou emoção ... és racional
Diferenças (in) decifráveis
Só existo no teu coração
Mas, flutuas na imaginação
Fugacidade é tua marca imagem
Vagueias na instabilidade
Das circunstâncias do teu desejo
Como poderia(eu)te abraçar?
Não mergulhas nas águas das fontes
Não levantas os olhos para o céu
Para admirar a beleza
Das estrelas e do luar
Perceber a Natureza plena
E sentir o tamanho do Amor...
Sou emoção ... és racional
Diferenças (in) decifráveis
Só existo no teu coração
Mas, flutuas na imaginação
Fugacidade é tua marca imagem
Vagueias na instabilidade
Das circunstâncias do teu desejo
Como poderia(eu)te abraçar?
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Cultivando sonhos...
Os sonhos são confiáveis
Dóceis lindos e desejados
Nossos filhos nossos amores
Que no coração se abrigam
São sementes de primavera
Escondidas do gelo do inverno
No profundo da esperança
Adormecidos felizes e calmos
Brotam como flores d´ alma
No jardim das possíveis verdades
Que se cultiva com zelo e carinho
Para o futuro acontecer
O teu... o meu sonho
Quem sabe o nosso ?
Caso cultive-os também...
Porque o amanhã é sempre
O sonho do hoje...
Dóceis lindos e desejados
Nossos filhos nossos amores
Que no coração se abrigam
São sementes de primavera
Escondidas do gelo do inverno
No profundo da esperança
Adormecidos felizes e calmos
Brotam como flores d´ alma
No jardim das possíveis verdades
Que se cultiva com zelo e carinho
Para o futuro acontecer
O teu... o meu sonho
Quem sabe o nosso ?
Caso cultive-os também...
Porque o amanhã é sempre
O sonho do hoje...
domingo, 18 de dezembro de 2011
Águas preciosas...nosso devir
Caminho no meu regato
De águas transparentes
E sempre em movimento
Quero me refrescar e pensar...
Esta minha água se movimenta
Clara e fresca, precisa ondular...
Os estágios da vida são
Nascer, crescer e morrer
Viver, viver e viver
Evoluir...
Um tempo para cada propósito
A verdade é relativa
A razão pode falhar
Sabedoria não é conhecimento
Não exagerar pode ajudar...
As respostas vêm me encontrar
Não as preciso procurar...
Mas, é água pura
Límpida que renova
Sempre em devir
Um saber viver para amar...
De águas transparentes
E sempre em movimento
Quero me refrescar e pensar...
Esta minha água se movimenta
Clara e fresca, precisa ondular...
Os estágios da vida são
Nascer, crescer e morrer
Viver, viver e viver
Evoluir...
Um tempo para cada propósito
A verdade é relativa
A razão pode falhar
Sabedoria não é conhecimento
Não exagerar pode ajudar...
As respostas vêm me encontrar
Não as preciso procurar...
Mas, é água pura
Límpida que renova
Sempre em devir
Um saber viver para amar...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O olhar...
Sobe a montanha
E fica a olhar o mar
Que sussurra devagar
No marulhar das ondas
Convida a navegar
E os olhos choram
A fome dos lábios
Que celebram o vôo
Nas asas da doce voz
Que busca um lugar
Para se aninhar
O coração explode
De sonhos... neste olhar
E deixa que naveguem
Estes tão alucinados
Para o lindo azul do mar
Na direção do crepúsculo
Talvez, da aurora
Do começo até o fim
Deste instigante
Vivenciar...olhar
E fica a olhar o mar
Que sussurra devagar
No marulhar das ondas
Convida a navegar
E os olhos choram
A fome dos lábios
Que celebram o vôo
Nas asas da doce voz
Que busca um lugar
Para se aninhar
O coração explode
De sonhos... neste olhar
E deixa que naveguem
Estes tão alucinados
Para o lindo azul do mar
Na direção do crepúsculo
Talvez, da aurora
Do começo até o fim
Deste instigante
Vivenciar...olhar
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Minha música...
No silêncio ouvi
Era o dedilhar de um piano
Aquela música era linda
Eu a sentia tanto que doía
A emoção sufocava
Então, comecei a chorar
O sentimento forte demais
Sem poder se mostrar
Maltratou-me... eu sangrava
Parecia uma profanação
Amava a música
E algo nela
Tocou fundo no meu ser
E estava partindo meu coração
Será que alguém mais a ouviu?
Era o dedilhar de um piano
Aquela música era linda
Eu a sentia tanto que doía
A emoção sufocava
Então, comecei a chorar
O sentimento forte demais
Sem poder se mostrar
Maltratou-me... eu sangrava
Parecia uma profanação
Amava a música
E algo nela
Tocou fundo no meu ser
E estava partindo meu coração
Será que alguém mais a ouviu?
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Eutanásia
Ela precisava acabar
E sabia disso
Pois contaminava o corpo inteiro
Como uma praga
Exterminava o senso
E o puro coração
Só lhe fiz um favor
Deixando-a morrer
O ego sofreu bastante
Quando a Vaidade pereceu
Mas, diminuto
Sobreviveu...
E sabia disso
Pois contaminava o corpo inteiro
Como uma praga
Exterminava o senso
E o puro coração
Só lhe fiz um favor
Deixando-a morrer
O ego sofreu bastante
Quando a Vaidade pereceu
Mas, diminuto
Sobreviveu...
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Ah, bendita dicotomia! Bendita razão!
Sabes, não interessa saber como ou quando tudo termina. A gente sente o deserto que avança se apossando da alma e devorando tudo. Aquilo que era importante e colorido, agora é desbotado e indiferente. A cabeça ferve cheia de questionamentos, pois os sentimentos não existem mais... desvaneceram.
Como um gesto infeliz, uma atitude irresponsável, palavras(mal) ditas, um silêncio eterno ou uma omissão podem causar tanto dano às emoções (positivas)? Estas açoitadas e doridas se transformam num mal-estar que traz náusea ao Ser.
Emoções são assim, instáveis e desapegadas. Se “afetam” com todos os “acontecimentos” e “descomprometidas” somem... Assim como doam prazeres, alegrias ou dores e sofrimentos , também retiram tudo... E, de repente não se sente mais carinho, não se sente raiva, não se sente tristeza. É muito pior, porque não se sente mais nada ...só um enorme vazio.
Mas, o que salva é o pensamento dual que nutre uma razão esperançosa que surge nestes momentos quando a emoção(irracional) desaparece.Este dualismo afirma que para existir a noite deve haver o dia, para existir o mal deve haver o bem, para existir a escuridão deve haver a luz e para este vazio existe o oposto, uma plenitude... que nasce no devir deste movimento circular que chamamos de Vida. Um eterno retorno que me consola... minhas emoções estão só “adormecidas”...
Ah,bendita dicotomia! Bendita razão!
Como um gesto infeliz, uma atitude irresponsável, palavras(mal) ditas, um silêncio eterno ou uma omissão podem causar tanto dano às emoções (positivas)? Estas açoitadas e doridas se transformam num mal-estar que traz náusea ao Ser.
Emoções são assim, instáveis e desapegadas. Se “afetam” com todos os “acontecimentos” e “descomprometidas” somem... Assim como doam prazeres, alegrias ou dores e sofrimentos , também retiram tudo... E, de repente não se sente mais carinho, não se sente raiva, não se sente tristeza. É muito pior, porque não se sente mais nada ...só um enorme vazio.
Mas, o que salva é o pensamento dual que nutre uma razão esperançosa que surge nestes momentos quando a emoção(irracional) desaparece.Este dualismo afirma que para existir a noite deve haver o dia, para existir o mal deve haver o bem, para existir a escuridão deve haver a luz e para este vazio existe o oposto, uma plenitude... que nasce no devir deste movimento circular que chamamos de Vida. Um eterno retorno que me consola... minhas emoções estão só “adormecidas”...
Ah,bendita dicotomia! Bendita razão!
Musa é...
Um ideal que gera amor e inspiração?
Não! É um momento de amor ardente!
Sem palavras...pungente
Maltrata e atordoa, é demente.
Incendeia a alma e o corpo
Ferve o sangue...o coração.
Geme, suspira e se acaba
Vai embora, abandona a gente.
E... muitas vezes,
Nunca mais se torna presente.
Não! É um momento de amor ardente!
Sem palavras...pungente
Maltrata e atordoa, é demente.
Incendeia a alma e o corpo
Ferve o sangue...o coração.
Geme, suspira e se acaba
Vai embora, abandona a gente.
E... muitas vezes,
Nunca mais se torna presente.
Aprendendo a perdoar
Há instantes tristes
Que queremos esquecer
Aqueles em que muito choramos
Chocados sem compreender.
Quando somos feridos
Por situações ou alguém
Sentimos muita vontade
De retribuir ferir também.
A vingança é destrutiva
E muito prejudicial
Reflete contra o sujeito
Como um espelho do mal.
Sentimentos perigosos
O ódio a ira e o rancor
Prejudicam demasiadamente
Quem os sente... o sofredor.
O perdão não significa
Fraqueza ou veleidade
É sim uma prática benéfica
Que devolve a liberdade.
Para preservar a sanidade
Precisamos aprender a perdoar
Não somente por bondade
Mas, para a nós mesmos salvar...
Que queremos esquecer
Aqueles em que muito choramos
Chocados sem compreender.
Quando somos feridos
Por situações ou alguém
Sentimos muita vontade
De retribuir ferir também.
A vingança é destrutiva
E muito prejudicial
Reflete contra o sujeito
Como um espelho do mal.
Sentimentos perigosos
O ódio a ira e o rancor
Prejudicam demasiadamente
Quem os sente... o sofredor.
O perdão não significa
Fraqueza ou veleidade
É sim uma prática benéfica
Que devolve a liberdade.
Para preservar a sanidade
Precisamos aprender a perdoar
Não somente por bondade
Mas, para a nós mesmos salvar...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Quem se importa?
Oh! Meu coração sangra!
Dói demais...
Chora e lamenta a essência do amor
Que se perdeu para sempre
Outros corações sofrem abandonados
Todos esquecidos... também
Pela insensatez do homem
As lágrimas banham as feridas da alma
Que vai morrendo neste clima
De pura insanidade...
Mas, quem se importa?
Nem Cristo sobreviveu...
Dói demais...
Chora e lamenta a essência do amor
Que se perdeu para sempre
Outros corações sofrem abandonados
Todos esquecidos... também
Pela insensatez do homem
As lágrimas banham as feridas da alma
Que vai morrendo neste clima
De pura insanidade...
Mas, quem se importa?
Nem Cristo sobreviveu...
domingo, 11 de dezembro de 2011
Assim sou...
Sou uma humana
Da tribo do mundo
Não tenho raízes
Não tenho apegos
Vivo no norte
Para o sul viajo
Durmo onde o sol nasce
Desperto no seu ocaso...
Quando mal compreendida
Nem sempre sou querida...
Surge um estranhamento
Porque sei o que faço
Desta vida nada se leva
Só minha consciência
Demarca o meu espaço...
Gosto de doar-me
Gosto de receber...
Amo a natureza e o céu
Amo só aqueles
Que mereçam o amor
Não aprecio a dor
Vivo livre ao léu
Dispenso o desamor...
Estou como sempre quis
Pois busco os seres
Iguais a mim...
Espíritos inteligentes
Corações puros sinceros
Que comunguem
Com a alma da gente...
Da tribo do mundo
Não tenho raízes
Não tenho apegos
Vivo no norte
Para o sul viajo
Durmo onde o sol nasce
Desperto no seu ocaso...
Quando mal compreendida
Nem sempre sou querida...
Surge um estranhamento
Porque sei o que faço
Desta vida nada se leva
Só minha consciência
Demarca o meu espaço...
Gosto de doar-me
Gosto de receber...
Amo a natureza e o céu
Amo só aqueles
Que mereçam o amor
Não aprecio a dor
Vivo livre ao léu
Dispenso o desamor...
Estou como sempre quis
Pois busco os seres
Iguais a mim...
Espíritos inteligentes
Corações puros sinceros
Que comunguem
Com a alma da gente...
sábado, 10 de dezembro de 2011
Quimera...
Não mais rege a lógica fria
Nas veias da imaginação
Que sangram um fogo ardente
No aquário da musa inspiração.
Onde a água é o nevoeiro
De sombras luzentes e altivas
Que governam um Ser coração.
O Homo... de pensamento infindo
Dominado por múltiplas emoções
Quimera fantástica da vida
Criatura indecifrável e divina.
Nas veias da imaginação
Que sangram um fogo ardente
No aquário da musa inspiração.
Onde a água é o nevoeiro
De sombras luzentes e altivas
Que governam um Ser coração.
O Homo... de pensamento infindo
Dominado por múltiplas emoções
Quimera fantástica da vida
Criatura indecifrável e divina.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Antídoto...
O vaso da vida derrama toda paisagem
na parede alva de cambraia branca que sou.
E, no veludo rubro e macio do meu coração.
No meu amanhã não existirão víboras de Eva,
porque o antídoto de todos venenos é o afeto.
Sou edificação com estruturas de puro amor
na parede alva de cambraia branca que sou.
E, no veludo rubro e macio do meu coração.
No meu amanhã não existirão víboras de Eva,
porque o antídoto de todos venenos é o afeto.
Sou edificação com estruturas de puro amor
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
É feliz?
Quem sente
Sentires
Sentidos
Escreve
Versos
Orações
D´alma
Poema
Pleno
Sentimento
Devorador
Poesia
Vampira
Suga toda
A emoção
Inspiração
Voraz
Que esvazia
O coração
É feliz?
Sentires
Sentidos
Escreve
Versos
Orações
D´alma
Poema
Pleno
Sentimento
Devorador
Poesia
Vampira
Suga toda
A emoção
Inspiração
Voraz
Que esvazia
O coração
É feliz?
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A Poesia...divina
Desperta meiga Mnemósine
acalma minha doce razão,
acaricia minh´alma partida
com tuas "hijas" queridas.
Euterpe a poesia lírica, Calíope
musa de Homero... épica imortal.
Abrace me com teu canto afrodisíaco,
ardente Erato do canto sedutor.
Venham... os poetas as desejam
inspirações divinas de amor e alegrias
deusas da Poesia ... eternas sinfonias
de canções eternas, solfejos da vida...
acalma minha doce razão,
acaricia minh´alma partida
com tuas "hijas" queridas.
Euterpe a poesia lírica, Calíope
musa de Homero... épica imortal.
Abrace me com teu canto afrodisíaco,
ardente Erato do canto sedutor.
Venham... os poetas as desejam
inspirações divinas de amor e alegrias
deusas da Poesia ... eternas sinfonias
de canções eternas, solfejos da vida...
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Da paixão...
Um desvario intenso
que rouba à razão sua luz
e assume como um luar
que acredita ser eterno
enfeitiçando os amantes
que se derretem no amar.
Mas, é ardil... a noite acaba
o dia ressurge com o olhar cristalino
que sem deplorar vê e sente
esta fugitiva paixão se extinguir.
[sim... vale a pena este sentir]
que rouba à razão sua luz
e assume como um luar
que acredita ser eterno
enfeitiçando os amantes
que se derretem no amar.
Mas, é ardil... a noite acaba
o dia ressurge com o olhar cristalino
que sem deplorar vê e sente
esta fugitiva paixão se extinguir.
[sim... vale a pena este sentir]
domingo, 4 de dezembro de 2011
A vida ...o absurdo
Descansa pensamento, durma
esqueça a unidade e o sentido,
esqueça a lógica e o objetivo.
Hoje vale o absurdo,
aquém da esperança ou
além da desesperança.
Como Sísifo de Camus,
rola a pedra até o cimo,
logo ela voltará a cair
o fracasso é inevitável.
Vivemos para morrer, não?
Tudo na vida é fugaz e instável
vamos sentir sem pensar,
rola pedra, rola a vida...
Vale o que acontece... o momento
abracemos nosso ethos, nossa atitude
vivamos conscientes da nossa finitude.
esqueça a unidade e o sentido,
esqueça a lógica e o objetivo.
Hoje vale o absurdo,
aquém da esperança ou
além da desesperança.
Como Sísifo de Camus,
rola a pedra até o cimo,
logo ela voltará a cair
o fracasso é inevitável.
Vivemos para morrer, não?
Tudo na vida é fugaz e instável
vamos sentir sem pensar,
rola pedra, rola a vida...
Vale o que acontece... o momento
abracemos nosso ethos, nossa atitude
vivamos conscientes da nossa finitude.
Assim...
Quando se ignora o mal feito a outrem
é sintoma de cumplicidade ou ingenuidade.
Este mal se propagará e irá destruir a você
pois ele se alimenta disso...e incentivado
devora os inocentes e depois os alienados.
Mas, sabemos disso e ninguém engana sempre
e tanto...assim.
é sintoma de cumplicidade ou ingenuidade.
Este mal se propagará e irá destruir a você
pois ele se alimenta disso...e incentivado
devora os inocentes e depois os alienados.
Mas, sabemos disso e ninguém engana sempre
e tanto...assim.
O amor que nutre...
Adoro nossa montanha
O ar gelado, a neve
Acender a lareira e
Tomar nosso elixir
Nosso amor
Que nos embriaga ...
Ouvir nossa música
Suavemente
Sussurrando palavras
Ardentes, entorpecentes
Que nos conduzem
Ao paraíso do prazer...
Ah, sensação divina
Que conduz meu Ser
Vivente e inebriado
Ao éden da felicidade...
Ser que agradece a Eros
Este divino presente
Que salva e alimenta
Todos os dias
A alma da gente...
O ar gelado, a neve
Acender a lareira e
Tomar nosso elixir
Nosso amor
Que nos embriaga ...
Ouvir nossa música
Suavemente
Sussurrando palavras
Ardentes, entorpecentes
Que nos conduzem
Ao paraíso do prazer...
Ah, sensação divina
Que conduz meu Ser
Vivente e inebriado
Ao éden da felicidade...
Ser que agradece a Eros
Este divino presente
Que salva e alimenta
Todos os dias
A alma da gente...
sábado, 3 de dezembro de 2011
Amor verdadeiro...
Te aproximas de mansinho
com a voz rouca e aveludada
Suplicas pelo seu carinho
chamando-a sempre de amada.
Finge que não te ouve
gosta de te enganar
sente e percebe o esforço
que fazes com teu desejar.
Neste ritual de sedução
o comando é da emoção
os corpos ardentes se enlaçam
unem –se num só coração.
Queima de amor por ti
ardes de amor por ela
neste incêndio forte e dual
é uma fênix o fogo vital...
[unos neste amor sem igual]
com a voz rouca e aveludada
Suplicas pelo seu carinho
chamando-a sempre de amada.
Finge que não te ouve
gosta de te enganar
sente e percebe o esforço
que fazes com teu desejar.
Neste ritual de sedução
o comando é da emoção
os corpos ardentes se enlaçam
unem –se num só coração.
Queima de amor por ti
ardes de amor por ela
neste incêndio forte e dual
é uma fênix o fogo vital...
[unos neste amor sem igual]
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Quem controla a vida?
Precisa-se ter coragem
Para se render às circunstâncias
Ir embora sem olhar para trás
Renunciar desistir... sem lamentar.
Precisa-se de coragem
Para compreender e aceitar
Aquilo que vida doa ou cobra
Oferece ou retira sem explicar
Assim é qualquer vivenciar.
Quem controla a vida?
O viver é um acaso bom
Ou até uma dádiva divina
Mas, as incertezas são as certezas
Escrevemos só um pouquinho
Desta jornada ou deste caminho.
Controlar esta vida é pura ilusão
Ela é fenomenologia é aparição
Mas, nada impede nossa profícua
Inspiração... de criar um novo mundo
De alegria prazer e satisfação.
Para se render às circunstâncias
Ir embora sem olhar para trás
Renunciar desistir... sem lamentar.
Precisa-se de coragem
Para compreender e aceitar
Aquilo que vida doa ou cobra
Oferece ou retira sem explicar
Assim é qualquer vivenciar.
Quem controla a vida?
O viver é um acaso bom
Ou até uma dádiva divina
Mas, as incertezas são as certezas
Escrevemos só um pouquinho
Desta jornada ou deste caminho.
Controlar esta vida é pura ilusão
Ela é fenomenologia é aparição
Mas, nada impede nossa profícua
Inspiração... de criar um novo mundo
De alegria prazer e satisfação.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Imaginação mortal...
Não queria partir agora
mas, tenho que ir... sim.
Nada mais me prende aqui
e nada mais sou... extingui.
Morri no frio do vazio
da desesperança
no (des) engano
da imaginação fértil
virtual, irreal e fatal .
Pois, quem me criou
também me exterminou
não pude evitar...
mas, tenho que ir... sim.
Nada mais me prende aqui
e nada mais sou... extingui.
Morri no frio do vazio
da desesperança
no (des) engano
da imaginação fértil
virtual, irreal e fatal .
Pois, quem me criou
também me exterminou
não pude evitar...
Mãos enamoradas
Começa com um roçar
E dedos se entrelaçando
Olhos fechados
Só as mãos a se olhar
Amam se acariciar
Mãos mágicas vivas
Indeléveis... enfeitiçadas
Querem abraçar sorrir e amar
E os dedos se entrelaçam
Neste amar sem explicação
Mãos... sempre generosas
Macias (pro)fundas gulosas
Plenas de paixão...
E dedos se entrelaçando
Olhos fechados
Só as mãos a se olhar
Amam se acariciar
Mãos mágicas vivas
Indeléveis... enfeitiçadas
Querem abraçar sorrir e amar
E os dedos se entrelaçam
Neste amar sem explicação
Mãos... sempre generosas
Macias (pro)fundas gulosas
Plenas de paixão...
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