há as horas mórbidas , forjas da dor
aranhas famintas tecendo o desespero
devorando o tempo e o angustiado
antes, duros aguilhões ferem o coração
e o sangue vertido ingere toda luz ...
na escuridão, brotam as lembranças
do paraíso perdido - a paixão -
onde havia fartura de[ternuras ]
caricias, deleites, beijos e afagos
dourados êxtases, ora
sombreados...
cessam os ventos desta
alquimia , mas
na calmaria , silva
n´alma , outra tempestade
é o arauto , aziago, que se aproxima
carregando as nuvens da infelicidade...
[ e soam as badaladas das horas cruéis]
... cantam com o sentimento da amargura -
a morte prematura de um grande amor
cravando no peito,
este suplicio... de eterna , saudade.
este suplicio... de eterna , saudade.
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