o ato da criação
traz alegria e paz
livra da profundidade
joga na superfície
anula a transitoriedade
aquela que sufoca
apertando o coração
lembrando da extinção.
quem quer encarar a morte?
que está sempre à espreita
esperando com serenidade
sabendo que a todos sujeita?
é como encarar o sol,
os olhos queimam, escurecem
é melhor desviar o olhar
“olhar” para outro lugar
onde, outra luz espera.
vida! instante a experienciar
prêmio dos fortes,
aqueles que não temem a morte
aqueles que nunca esquecem,
sabem que viver é uma sorte...
o mundo é uma fraternidade
onde todos participam, mas sem olvidar
que a vida é só uma faísca, de verdade
do eterno que sempre existiu, existe ,
existirá
um rápido clarão, na escuridão da eternidade
um tempo mágico, um arco-iris, uma
poesia
um ‘ser’ a experimentar... uma criatividade.
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