sente a ponta
afiada
da proximidade
marcante
que rasga toda pele
com o sopro das palavras
enigmáticas
metáforas...
escorre o sangue azul
tinta, envenenada
com mil dúvidas
que acariciam o corpo
do papel, nu, ainda
violado...
a folha perde a alvura
virgem deflorada
se enche de versos
escusos e confusos
soprando segredos
o sacrilégio...
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