domingo, 2 de fevereiro de 2014

A vingança das galáxias...


quando o ciclo se completa
começa a luta das escolhas
que se busca na abertura
generosa  e abundante
que  habita o homo.

tem tudo lá,  a se mostrar
a se oferecer ,  para o prazer
do bem viver...

ó!  vida!  destrua o limite!
a alma quer liberdade! tudo!

viver com a chibata é doloroso,
batendo nos desejos e nos sonhos
empurrando-os de volta à prisão
da fortaleza humana, carne corrompida
por sentidos enfeitiçados...  tolos.

qual o sentido disso tudo?

[ um manancial que não sacia
mendigar dentro da fartura
ser anjo com asas de pedra
ter o céu e não poder voar... ]

ó universo!  qual teu plano ?
por que deste a este animal
as habilidades invisíveis?

que fazer com a inteligência
com a razão, com o raciocínio?
 tudo conduz para travessia das águas
na barcaça de Creonte, para a tua escuridão
o desconhecido , o gelo indesejado.

mas, o espírito,
centro destas invisibilidades
te responde com orgulho e garra:

-  pensas que tenho a ilusão
que lá será melhor, maravilhoso?

é aqui que teu plano infernal
vai para o abismo espacial,  onde vives.
tua solidão deve ser enorme , terrível
para  jogares estes seres( humanos) nesta
 sina: “ saber que existem para nada ”.

o teu engano,  é que um dia
o sofrimento destes acaba. os gemidos
que te deleitam , com a tortura que praticas
ao enlouquecer de dor,  um a um,
irão desvanecer com o fim da espécie
(eles sabem como se autodestruírem)
tua experiência , neste astro, vai fracassar.

...e,  tu penarás eternamente ( duração!?)
com astros frios e mortos  agarrados
no teu peito... és um cemitério!

as galáxias te desprezam , por isso
pariram o buraco negro para ti.
um presente de grego - lembras de ulisses?
tu também experimentarás, teu remédio
a  “delicia”  do sofrimento existencial -

a  grande sabedoria da morte, vais acabar
sem saber o que virá depois...










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