quando o ciclo se completa
começa a luta das escolhas
que se busca na abertura
generosa e
abundante
que habita o homo.
tem tudo lá, a se
mostrar
a se oferecer ,
para o prazer
do bem viver...
ó! vida! destrua o limite!
a alma quer liberdade! tudo!
viver com a chibata é doloroso,
batendo nos desejos e nos sonhos
empurrando-os de volta à prisão
da fortaleza humana, carne corrompida
por sentidos enfeitiçados... tolos.
qual o sentido disso tudo?
[ um manancial que não sacia
mendigar dentro da fartura
ser anjo com asas de pedra
ter o céu e não poder voar... ]
ó universo! qual
teu plano ?
por que deste a este animal
as habilidades invisíveis?
que fazer com a inteligência
com a razão, com o raciocínio?
tudo conduz para
travessia das águas
na barcaça de Creonte, para a tua escuridão
o desconhecido , o gelo indesejado.
mas, o espírito,
centro destas invisibilidades
te responde com orgulho e garra:
- pensas que tenho
a ilusão
que lá será melhor, maravilhoso?
é aqui que teu plano infernal
vai para o abismo espacial, onde vives.
tua solidão deve ser enorme , terrível
para jogares estes
seres( humanos) nesta
sina: “ saber que
existem para nada ”.
o teu engano, é
que um dia
o sofrimento destes acaba. os gemidos
que te deleitam , com a tortura que praticas
ao enlouquecer de dor,
um a um,
irão desvanecer com o fim da espécie
(eles sabem como se autodestruírem)
tua experiência , neste astro, vai fracassar.
...e, tu penarás
eternamente ( duração!?)
com astros frios e mortos
agarrados
no teu peito... és um cemitério!
as galáxias te desprezam , por isso
pariram o buraco negro para ti.
um presente de grego - lembras de ulisses?
tu também experimentarás, teu remédio
a “delicia” do sofrimento existencial -
a grande sabedoria
da morte, vais acabar
sem saber o que virá depois...
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