sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Quisera ser como as folhas...
venho sentindo
o sem sentido
que me envolve
buscar sombras
que não existem
os pensamentos
hábeis falazes
[desviantes]
me levam ao céu
dos inexistentes
ó serafins!
do que será
que fujo assim?
qual a verdade?
[sinto-a em mim]
um arrepio...
realidade?
ela veste a pele
do inefável
neste abeirar-se
um desafio
ou jazigo
singularidade?
[quisera ser
como as folhas
cantar só para si
entender-se, no verde
da solidão dos bosques]
um desapegar-se
voar consciente
aceitar, sentindo
a alada dádiva
tesouro mor...
este arrepio
o arauto
doce espanto
... do sopro
brisa sensual
ó liberdade!
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