Uma melancolia abraça o Ser
As mãos se movimentam
Se ajuntando como numa prece
A cada final...
E, tudo que se vive
Não se pode esquecer
Tudo que se ama
Não se pode apreender
A areia da ampulheta da vida
Escorre nas mãos do tempo
O sofrimento e a felicidade
Desaparecem [esvaem]
Nas alternâncias do devir
Resta somente o cansaço
De saber que cada epílogo
Vem guardado nos começos
Que brotam sem cessar...
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