há em mim tantos seres( in)diferentes
que espantados com
esta multiplicidade
movimentam –se velozes nestas ‘aparências’
em que se veem obrigados a se transformar.
se perfazem e se
desfazem nos momentos
como quimeras e sereias , meras efemeridades.
e, sem saber o porquê destas mutações
as minhas faces,
inefáveis, colhem vidas no labirinto
do intelecto, espelho
e reflexo deste estranhamento.
o homem inteiro,
quebra em pedaços
é homo.corpo e
homo.alma, sementes
dos seres , sem
fim , que me habitam
postos e opostos, se
amam e se odeiam
ambiguidades
ubíquas em mim...
e, sem onisciência , mergulho no onírico
que regulador da minha sanidade, doa
sentidos e significados a tudo que me envolve.
recompõe todas as
lascas deste enigmático ser
que em explosões ,
contínuas , me controla
até meu despertar... o inesperado fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário