espreita pela janela,
a chuva cai de mansinho
refrescando a
morna brisa
das letras e dos momentos
que tingem o papel branco
com gotas de pensamentos.
fica a olhar o céu e o mar,
procurando pelo que não está lá
surge uma inspiração...
a anfitriã da
i.rreal vida
que oferece banquetes
as desejosas fantasias
que vestem os poemas
convivas nobres , ‘
reais’.
a vida real , não está à altura
da nova [vida] imaginada
ilimitada e
infinda
estão distanciadas,
pelo prazer
senhor empreendedor...
e, sem apreciar migalhas
se entrega a fartura , a fortuna
da imaginação que prospera
ali, tudo pode acontecer,
há magia, há riqueza imensurável.
... continua a
olhar coisas e arrebóis
buscando pelo que não está lá
... , as letras gotejam no papel branco
a musa.criativa, prisioneira em seu castelo
inicia por pintar girassóis... liberta , voa
abraça todo universo
busca o que não está lá,
o desejo de encontrar...
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