é dia ainda, o crepúsculo se anuncia
caminho na areia da praia e olho o mar
um momento único, aprisionado
e, logo, liberto nas asas da imaginação
na espera de entender e apreender‘ tudo’...
o oceano , qualquer um, sinaliza vitalidade
[atrai o olhar, o sentir , o admirar – é alegria]
foi ali que tudo começou e ali tudo irá terminar
as águas são testemunhas oculares do milagre -
quando elementos primordiais tornaram-se vida.
...esta vida gerou o ser mais precioso, o homem
nele ‘tudo’ há - a água , o ar, o fogo e a terra -
sua energia vital vagueia no espaço e tempo
deste imenso universo , inescrutável.
inescrutável como ele próprio,
porque é neste ser precioso
que habitam todas as invisibilidades
[ alma e espírito - emoções e pensamentos]
que sustentam possibilidades e probabilidades
da existência continua da ‘humanidade’...
... para perpetuar [e entender] esta vida que o anima
o homem cria e recria mundos , persiste e insiste
é essência de metamorfoses, um guerreiro
que jamais desiste...
que tipo de ‘mundo’ existiria sem o homem?
um mundo incompleto e imperfeito...
a noite chega com seu céu estrelado, há luar
a maré sobe e chega aos meus pés, recuo
deixo de pensar e sentir, ouço meu mundo, é outono
momento de contar os grãos da areia –
nos rastros da felicidade de existir
tudo é tão subliminar, maior
a espera, insiste...
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