quando (me) nasci era esperança, era dia
era primavera e também
verão , era vida
uma magia do arco-iris, cores e calor
existia uma alma
inteira num ‘corpo são’
nutrindo minha ‘existência ‘, de paixão e amor...
quando me perdi no frio da bruma, era noite
o nevoeiro chegou , tudo envolveu, a cor se esvaiu
e, nesta jornada já não restou a magia, só o prisma
a luz branca é fria , revela que não há perdição
foi-se o reflexo da cor e da esperança, era só ilusão...
a alma , surpresa ,
se rompe em duas, quer ”olhar”
uma olha de fora para dentro, ‘vê’ decomposição
a outra olha de dentro para fora , ‘sente’ toda inversão
então, a dor
aflora no Ser que se percebe ‘ temporal’,
seu peito aperta e suas lágrimas começam a rolar...
[ as almas se (re)unem e ficam a ‘esperar’... ]
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