há um algo inescrutável
que me habita, sinto, inteiramente
mas é inefável, não posso dizer...
posso, somente, pensar e sentir
sou uma espécie mágica e misteriosa
cujo substrato é um intenso “Nada”
que se transforma
em sentimentos
prenhes de pensamentos...
sou como “merlin “, domino a ilusão
sou o grande mago deste universo
de múltiplas metamorfoses ,
sou fascinação , sensações...
sou a larva feia e a mais bela borboleta
sou a maga ‘morgana’, tenho poderes
[bruxa e bruxo - sou comunhão]
transformo este “Nada” em “ Tudo”,
crio meu mundo (d)no
Outro,
(sou o mito e o conhecimento)
sou imaginação, amnésia
puro esquecimento...
meu coração e minha mente
exigem [ de mim ] explicações
para todas ilusões que sobejam
neste Ser que imagino ser...
o “Nada” olha e sorri,
abona sua existência
em [nós] ,
na amarras do “Tudo”,
[ desejos de(o) ser ]
um meio justificando
finais, então
só consigo me pensar como -
“um começo feiticeiro, terminal ”
Um comentário:
Olá Alice,
você está prestes a conhecer a essência da imponderabilidade.
Continue, vai conseguir!
Um Feliz tudo em 2014, com muita saúde.
Abração carioca.
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