flutua devagar nas sensações
no oceano da vida
que tudo envolve
e sente a dor profunda do “finitus”,
queria abraçar a imortalidade...
teme perder tudo que ‘sente’
sofre, foge da convivência amorosa
é o intenso pânico da existência
que se derrama no tempo, prazerosa.
a alma sonha , desejosa... quer voar!
mas os ossos pesam
no destino imutável
e o ser desiste da ilusão onírica , alada
que é poeira cósmica do inescrutável.
fios de seda tecem pensamentos e sentires
no casulo, todos
os instantes são contidos
a metamorfose expele lembranças vividas
num consolo rumo ao desconhecido.
e o medo invade , por tudo que é amado
medo de perder a coragem [ felicidade]
o homem é o herói do drama da vida
cujo único destino é a fatalidade.
a morte ronda desde o principio
morrem anos,
morrem paixões
morrem sonhos e morrem pulsões
vida, é a experiência da mortalidade.
e, continua a
flutuar nas sensações
no oceano desta
vida que tudo arrasta
e sente a dor profunda da ‘finitude’
queria só fruir [d] a imortalidade...
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