Curva se para erguer
As sílabas das palavras
Que casam com os verbos
Nos tempos que sopram
As tempestades de idéias
Arquiteto de frases
Constrói as torres
Que elevam verso a verso
De dentro para fora d´alma
As emoções do íntimo
Querem subir aos céus...
Edifica divinamente
Estas dádivas e agradecido
Forja com amor, os símbolos
Da representação
Que encena o poema
Palavras só palavras...
Benesse do homem
Que vive na ousadia
Enquanto deitado
No coração da vida
Espera a sua hora...
Será isso a poesia?
Neruda sempre sabia
Vivia seu canto
Tudo queria
“Yo quiero
que todos vivam
en mi vida
y cantem em mi canto...”
( Eu quero que todos vivam na minha vida e cantem no meu canto)
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
O amor ...
Olha nos teu olhos , encantada
Suspira sem dizer nada
Diz que te ama demais
Gosta do teu sorriso
Teu coração tudo sente
Embriaga tua mente
E deseja este amor...
Preste bem atenção
Se tudo isso acontecer
Não deixe este amor escapar
Porque é muito raro ocorrer
Neste mundo desalmado
O afeto verdadeiro aparecer
E a pessoa certa chegar...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
A magia... pura intuição
o poema diz o encantamento
do momento que se prende
nas teias da imaginação
é o movimento do pensamento
que criativo sorri e não se rende
para o pulsar do remido coração
a poesia é magia... pura intuição
sábado, 8 de dezembro de 2012
Afetos silentes...
Vagueio só,
Minhas palavras
Nascem desta solidão e
Trazem a marca do silêncio.
Sem vivência partilhada
As palavras calam
Sem comunicação
Sofrem, silentes.
E meu grito soa, estridente
Neste deserto onde vivo
Buscando o perdido oásis
Dos meus afetos... escondido.
Guarda-me...
Leve- me para casa sem temor
Guarda- me naquele cantinho
Onde a ternura fez seu ninho
Com o carinho tresmalhado
Hoje aditado nesse doce calor.
Me aqueça do frio
Que sinto agora aqui fora
À margem do rio das lembranças
Que derramei na jornada
No recordo, a procura de ti.
Dá- me a mão sem temor
A trilha de estrelas te guia
Nesta canção de louvor
Ao amor puro... sublimado
Tesouro do meu coração.
Guarda- me naquele cantinho
Onde a ternura fez seu ninho
Com o carinho tresmalhado
Hoje aditado nesse doce calor.
Me aqueça do frio
Que sinto agora aqui fora
À margem do rio das lembranças
Que derramei na jornada
No recordo, a procura de ti.
Dá- me a mão sem temor
A trilha de estrelas te guia
Nesta canção de louvor
Ao amor puro... sublimado
Tesouro do meu coração.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Evasões minhas...
Em fuga da realidade crio mundos
Lindos, amorosos e perfeitos...
Com consciência da (in) verdade.
Quero- me feliz e neste sonho
Outros universos se mesclam
Àqueles que buscam a felicidade.
Minha imaginação é real
Sinto as emoções... na poesia
E vivo todas desejosas alegrias.
Evasões minhas... fantasias.
Lindos, amorosos e perfeitos...
Com consciência da (in) verdade.
Quero- me feliz e neste sonho
Outros universos se mesclam
Àqueles que buscam a felicidade.
Minha imaginação é real
Sinto as emoções... na poesia
E vivo todas desejosas alegrias.
Evasões minhas... fantasias.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Imagens...
Existir é meu sonho
Ser caricia ser gosto
Ser estrela brilhante
Iluminando tuas noites
Ser brisa sedutora
Beijando teu rosto
Ser raio de sol tropical
Que queima o teu corpo
Ardendo neste desejo
De existir e amar
No mundo irreal
Dos meus imagéticos
Sonhos...
sábado, 1 de dezembro de 2012
Aparecer e desaparecer...
Chega a hora!
É outono de folhas mortas
As tardes douradas agasalham
O corpo avermelhado da natureza.
O crepúsculo se aproxima devagar
Traz a noite para tudo encobrir
Neste movimento fugaz.
A doce terra murmura:
"Dê-me o seu sorriso
Venha , me abrace
És minha... agora
Teu coração vai diluir-se
No meu, nesta hora."
É outono de folhas mortas
As tardes douradas agasalham
O corpo avermelhado da natureza.
O crepúsculo se aproxima devagar
Traz a noite para tudo encobrir
Neste movimento fugaz.
A doce terra murmura:
"Dê-me o seu sorriso
Venha , me abrace
És minha... agora
Teu coração vai diluir-se
No meu, nesta hora."
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