terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Borboletas azuis


nos versos, movimentos e pausas
delirios trágicos de amores sem causas
morrem no silêncio, louvando sonhos
em cânticos de hinos que se elevam
ressuscitando sentimentos adormecidos

como larvas que ganham asas, na primavera.

... voam como borboletas azuis
buscando momentos , horas... dias
de beleza, junto ao desejo de ser
o êxtase de existirem
mais uma vez.

Acordados, dormimos


 
 
 
um amor , uma vitória
todo estado nascente
traz o maravilhoso
( a fortuna farta )
o instante mágico
do êxtase...
 
o depois... é segredo!
sabe-se disfarçar
ninguém percebe
a farsa da alegria
pois aquela dor
foi, é... só minha.
 
aquele amor, não morreu
habita nos sonhos meus
... e nos sonhos teus.
vida é contradição
importa não torturar
... corações.
 
dissimular é preciso
acordados, dormimos
dor de amor, é riqueza
tesouro escondido
no âmago de cada um.
 
impossível, impensável
partilhar tamanha beleza
o inesperado será sempre
surpresa... eterna busca
do ‘ não ainda’, o ‘ vir a ser’
o sonhado!