quinta-feira, 25 de julho de 2013

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Precioso resgate...


o belo da poesia é o imprevisto
é na execução que nasce a beleza
na procura da palavra iluminada
que acende toda página em branco.

o poeta nasce com esta oblação
é sua natureza imaginar e criar
encontra a verdade e a harmonia
no seu intimo e na sua intuição
deste encontro nasce a sua poesia

o poeta não precisa de atenção
é pura paixão.inspiração, instinto.

assim era homero, verdadeiro poeta
um pensador, um gigante na sua execução
sempre ultrapassando com a inspiração
a própria concepção... prenhe de possibilidades.

... assim são os poetas de verdade
ofertam aos homens a beleza, no sublime
onde recriam a vida.mundo, seu engenho
da doce magia oculta na realidade
que só a eles se desvela...

audazes, dimanam seu precioso resgate
que em versos ditosos celebram, a vitória

da imprescindível poesia...









domingo, 7 de julho de 2013

O arrepio da Beleza


... lembro,  com o coração partido
mas,  pulsando de alegria

aquele  pôr-do-sol  no mar, pintura eximia
e o  sorriso da minha criança, pura felicidade

verdades antigas...  re.vividas.

... lembro,  de ver a neve caindo na montanha
aquela alvura imensa na paisagem, onde
os pinheiros brancos pareciam miragens.

... lembro,  da  rosa vermelha com gotas de orvalho
do esquilo voador caindo de árvore em árvore
 e dos pássaros azuis gorjeando sinfonias

ó  belas recordações !  tão.só , minhas!

... meu deleite sublime , desinteressado
de toda esta Beleza  aderente em mim
que agora  , ainda , se entrega

neste momento fantástico,

arauto da minha saudade...










quarta-feira, 3 de julho de 2013

Inesperado fim...


 há em mim tantos seres( in)diferentes
que espantados  com esta multiplicidade
movimentam –se velozes nestas ‘aparências’
em que se veem obrigados a se transformar.

 se perfazem e se desfazem nos momentos
como quimeras e sereias , meras efemeridades.

e, sem saber o porquê destas mutações
 as minhas faces, inefáveis, colhem vidas no labirinto
do intelecto,  espelho e reflexo deste estranhamento.

o homem  inteiro, quebra em pedaços
é  homo.corpo e homo.alma,  sementes
 dos seres , sem fim , que  me habitam

postos e opostos,  se amam e se odeiam
ambiguidades  ubíquas em mim...

e, sem onisciência , mergulho no onírico
que regulador da minha sanidade,  doa
sentidos e significados a tudo que me envolve.

 recompõe todas as lascas deste enigmático ser
que  em explosões , contínuas , me controla

até meu despertar...  o inesperado fim.