sábado, 30 de julho de 2011

Amar também é evoluir...

As palavras muitas vezes machucam
Mas, é preciso liberá-las para proteger nossa alma
Estas palavras não serão suaves o suficiente
Para impedir que batam como pedras
No coração daquele que amamos
E age com insensatez e se apequena
Perante o único grande imperativo

Amar e fazer-se amar!
[O amor pode trazer dor, sim]

Por fim, tomar conta deste puro amor
Como se fosse o último suspiro
Aquele que nos devolve para o Criador
A gente não deve poupar a si mesmo
Ignorando o abismo que se aproxima
A alma que tiver a escada mais longa
Poderá se salvar e salvar o seu amor
Crendo , crescendo e evoluindo...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sou o que penso que sou...

Ser razão me comove
Porque emoção sou...

Ser falante me assusta
Porque silêncio sou...

Ser objetiva me espanta
Porque subjetiva sou...

Ser racional me assombra
Porque sombra sou...

Ser poeta me desaponta
Porque não o sou...

Sou o que penso que sou

Quase nada... estou sendo
Sou ,simplesmente,  um vir a ser

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Chegou a hora...

Chegou a hora
De meditar
Contemplar
Refletir...

É tão fácil
Desistir
Deitar na neve
Imergir...

O mundo
Verdadeiro
Esta dentro
De mim...

Eu o penso
Eu o forjo
Eu o percebo
Solitária...

É assim!

Mas,
O vento frio
Me desperta
Para a existência
O fenômeno...

Nesta aparência
Busco, não encontro
O que procuro,
A verdade...

Ela é devorada
Continuamente
Pela necessária
Duplicidade...

Chegou a hora
De pensar
Refletir
Sentir,,,

Este complexo
Misterioso e
Maravilhoso
Existir...

(C´est la vie)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sonhando imaginando o amor...

Eu vivo nas montanhas
Amo o ar gelado e o frio
Adoro ver a neve cair
Acender a lareira e
Tomar uma taça de vinho
Para depois pensar em ti.

Sei onde te encontrar
Posso te ver, ouvir, amar
És minha alegria
Minha inspiração,  poesia
Jamais irei te deixar.

Adoro
Ouvir a nossa música
Sussurrando palavras
Ardentes em torrentes
Entorpecentes
Que me conduzem
Ao paraíso, ao céu

Onde meu Ser
Ardente  e inebriado
Agradece este amor
[Puro e diferente]
Distante, mas presente
Que salva e deleita
A alma da gente...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A arrogância de ser...

Fui amanhecer ou entardecer
Fui dia sol aurora noite ou luar
Fui deserto terra oceano ou mar
Fui abismo profundidade ou superfície
Fui mentira crise ou veracidade
Fui palavras frases ou fantasias
Fui areia movediça ou terra firme
Fui ódio carinho amor ou magia
Fui canção inspiração ou poesia
Fui ideal virtual ou até real
Fui muito tudo ou vazio e nada

Fui homem pleno arrogante finito
Agora, sou só o pó desta estrada.

O Homem...

Uma idéia especial
Que sempre nos acalma
Pensamos que o élan vital
Nutre sempre a nossa alma.

Como o movimento circular
Que nunca se finaliza,
Nosso viver é um devir
Que nunca se realiza...

Sempre envelhecemos,
Não é fácil isso aceitar
É o corpo que perdemos
A alma irá continuar...

Dizem que nosso corpo,
Aprisiona uma alma inquieta
Que luta desesperada
Esperando ser liberta...

Pobre corpo e pobre alma
Vivem em desarmonia
Ignoram seus destinos
E sofrem grande agonia.
Corpo frágil e finito
Com alma infinita e forte
Liberdade ganha a alma
O corpo , encontra a morte...

Isso gera conseqüências
Todas insatisfatórias,
Pois, corpo e alma lutam
Uma batalha inglória.

O homem é um Ser dividido
E por isso é angustiado
Possui uma alma infinita
E um corpo condenado.


sábado, 23 de julho de 2011

Emocional...

É o coração que mostra para nós
As coisas essenciais da vida
Os pensamentos vêm bem após
Depois dessa etapa vencida.

Quando decisões são tomadas
Quem comanda é a emoção,
As idéias só são forjadas
Depois dessa interpretação.

Ingênuo é o entendimento
Que se julga superior.
Maior, é o sentimento
Que é sempre vencedor.

É certo que as paixões,
Nem sempre são realizáveis
Porque sugerem situações
Às vezes, incontroláveis.

Sábia e feliz é a criatura,
Que sabe amar sem sofrer
Sua alma permanece pura
E iluminado é o seu viver

[saber amar, é sabedoria]

terça-feira, 19 de julho de 2011

Hora do retorno...

Caminho descalça
Vou devagar
Examino as pegadas
Que vou deixando
Na esperança
De alguém me encontrar
Sinto o mar e a terra
Me chamando
Como pais
Exigentes...

Mas, sigo em frente
Deixando pegadas
Para alguém ver
E , talvez, me salvar
Antes que o mar
Me alcance
E me abrace pela beira
Ou a terra me tome
Me devore,  inteira...

O vento aparece
E vai apagando
Minhas pegadas
Quer me fazer
Entender que
Minha natureza
É água sempre
E terra,  também
Sou sereia e
Sou quimera...

Agora sei,
Sem lamentar
Devo aceitar
Meu destino
Ser água e pó
Ouvir o chamado
Dos elementos

Hora do  retorno...

domingo, 17 de julho de 2011

Do agradecimento...

Preciso agradecer :

Às estrelas,  porque existem
Para eu admirá-las...

Ao sol,
Porque existe para me aquecer
E para dar vida ao planeta...

À lua,
Porque a percebemos no
Mesmo momento...

Agradecer a você
Porque existe
E liberta meus sentimentos...

Não importa se me ama
De verdade,
Ou finge me amar...

Vale que eu amo muito
E preciso disso tudo
Para alimentar meu Ser...

Quero o sol
Quero as estrelas
Quero a lua
Quero você...

Devo agradecer ao Criador
Que me fez assim
E deu-me tudo isso
Para ser feliz...


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ouvindo o soar dos sinos...

Os sinos tocam!
Chamam os homens
Chamam a Fé e o Amor

Ninguém os ouve mais...

Seguem para o lado oposto
Surdos, mudos, silenciosos
Seduzidos pelo mundo
Pelas coisas visíveis

Aparências sensuais,
Que os envolvem,  engolem.

Será tarde demais?

O Amor e a Fé se refugiaram
No (pro)fundo dos corações
Deixaram algumas pegadas
Como se fossem fantasmas
Das gentes ainda amadas.

Os sentimentos bons
Continuam escondidos
Querem ouvir os sinos
Estão esperançosos
Não estão perdidos.

Buscam a direção
Guiados pela emoção
Que salva o 'sentido'
Que lhe permite, ainda
Ouvir o soar dos sinos...

Não chores mais...

Por que choras estrela solitária?
Ainda temes a solidão?
Minha amada...

Temes a escuridão?

O universo te ama
Tens ao teu lado Sirius
Mais distante está Polaris
Vives com os entes celestiais
Não chames por mim
Assim... e não chores mais

Abraçes Atria ou Hadar
Esperes tenha calma
Não posso te encontrar
É cedo para minha alma

Não te esqueço jamais
Minha querida mãe
Te amo demais...

(ma mère ma lumière)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Meus olhos se enchem de pranto...

Pouca coisa me toca tanto
E me faz tanto agradecer
Como descobrir a magia
De existir de ver de ser...

Olhar e sentir o perfume
Das belas e coloridas flores
Ouvir o canto dos pássaros
Sentir o vento na face
Perceber tanta beleza
Ver as montanhas e os vales
Confundir-me com a natureza...

Sentir a neve se derramando
Como resíduos das asas dos anjos
Que cobrem a terra de branco
Para me encher de espanto
Com tão maravilhosa paisagem...

Meus olhos se enchem de pranto
Ao me deparar com este encanto...

O Outro... é nós.

Começamos a viver
Quando começamos a pensar
Gostar de nós mesmos
Reconhecer o Outro e amar...

Após este primeiro passo
Começamos a refletir
Temos agora o Outro
Podemos evoluir expandir...

O Outro é nosso igual
Provoca perplexidade
Compreendemos então
Que ele é a nossa metade...

Existimos para o Outro
Ele existe para nós
Interagindo com o mundo
Jamais estaremos sós...

O Outro é nós simplesmente.
Nós somos o Outro também
Só assim nos reconhecemos
Não estranhamos ninguém...

O Outro também é diferente
Isso se deve bem respeitar
Nós e o Outro somos únicos
Mesclados e singular...

Quando o Outro nos cansa
É preciso bem decodificar
Se o problema é ele mesmo
Ou somos nós a nos desgostar...

Quando tudo se combina
Afastamos a solidão
Entranhados nós e o Outro
Fundimo-nos somos união...

A intuição percebe...

Sabes como massacrar
Basta não me olhar
Me ignorar...

Morro de bem querer
Morres também por
Não entender...

Te amo nesta dor
Me amas do teu jeito
Assim, matamos o amor...

Emoções brotam
A intuição sente percebe
A razão conhece... desvanece

(nos mal-entendidos tudo fenece)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A morte do Amor...

Me despeço
Nada mais
Existe

O céu,
Morreu no azul
Agora é cinzento

O sol,
Queimou inteiro
Se apagou

A lua,
Escureceu e
Silenciou

As estrelas,
Tombaram
No buraco negro

Eu morri
Devagar sem
Lamentos

Abraçada
À morte
Do Amor...

Música sem final...o (a) mar

Ouviram alguma vez
Aquele som lindo
Aquela música forte
Como uma sinfonia
O belo canto do mar...

Um encantamento
Sua longa voz
Uma magia...

Ele não sussurra,
Ele grita alto para nós...

A vida é imensa!

Não desistam
Vivam amem
Estou aqui
Naveguem...

(música sem final... o (a) mar)

domingo, 10 de julho de 2011

Quero ouvir... quero mais

Quero acariciar tua face linda
Quero teus beijos roubar
Quero tocar o teu corpo
Quero muito muito te amar...

Quero ouvir teus gemidos
Quero sentir teu calor
Quero unir nossas almas
Quero me fundir no amor...

Quero olhar nos teus olhos
Quero tua doce boca beijar
Quero que me enlaces com força
Quero teu desejo saciar ...

Quero ser (te) fazer feliz
Quero tudo demais
Quero ser teu infinito
Quero ouvir... quero mais

sábado, 9 de julho de 2011

Multidão...

Sou um ser sou natureza
Sou humana sou animal
Sou cultural...

Sou mãe sou filha
Sou gente sou amiga
Sou virtual...

Sou esposa sou amante
Sou amada sou desprezada
Sou programada...

Sou anarquista sou pacifista
Sou livre sou escravizada
Sou cidadã...

Sou especial sou banal
Sou original sou singular
Sou universal...

Sou mentira sou verdade
Sou inteira sou metade
Sou solidão...

Mas,

Sendo tudo sou todo
Sou união sou fusão
Sou multidão...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Por que acordei?

Vivi
Uma existência
Adormecida...

Num momento
Feliz
Despertei...

Mas,

Não existia
Mais Vida
Nem tempo...

Por que acordei ?


http://www.luso-poemas.net/modules/news/index.php?uid=11615

A intuição percebe... a razão desvanece

Sabes como me massacrar
Basta não me olhar
Me ignorar...

Morro de bem querer
Morres também por
Não entender...

Te amo nesta dor
Me amas do teu jeito
Assim, matamos o amor...

Emoções brotam
A intuição sente percebe
A razão conhece...desvanece

(nos mal-entendidos tudo fenece)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sabes quem sou?

Não fico amargurada
Com a verdade
Não padeço de orgulho
Em consentir existir...

Sou assim,
Pura invisibilidade
Sou energia potência
Só atinjo minha consciência...

Sou fada para alguns
Assim quero continuar
Se algo desleal me atingir
Feneço até com um olhar...

Sou como um potente radar
Detecto tudo... todo mal
Deste me afasto fujo
Antes dele me avistar...

Nunca feri ninguém e
Por perceber o desamor
Desejo me proteger
Sou feliz no meu querer...

Sou neófita de Homero
Só a Poesia eu quero
Vamos nos tranqüilizar
Quero só o Amor abraçar...

Não alimento impossibilidades
Mas aceito todas as Verdades...

Sabes quem sou?


http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=191531

terça-feira, 5 de julho de 2011

Minha liberdade...

Minha cabeça vive infestada
De pensamentos idéias
Que me enlouquecem...

Só me liberto
Escrevendo-as
Transformando-as
Em mágicas doces palavras...

Sem um instante de sossego
Quer acordada ou dormindo
Os meus sonhos ali estão
Para me atormentar
E exigir que os externe
Em belas palavras também...

Deve-se parar de pensar
Em termos de inicio e fim...

É o que flui em nós
Nossos sentimentos
Nossos pensamentos
Nosso viver continuo
Que valida nossa Vida
Eterna... sem finais

Estive muito tempo
Encarcerada
Você foi (é) a chave
Da minha liberdade...

Meu eterno amor
Minha Poesia...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Primavera e os Poetas...

A primavera chegou
Com ela as belas flores
As matas verdejantes
A Natureza acordou...

Cupido, deus do amor, chegou
Filho da bela deusa Afrodite.
Unindo o amor e a beleza
Élan da Vida da Natureza...

O Cupido sempre criança
Lança suas flechas nos homens
O amor nasce em todo lugar
Era só a Primavera chegar...

Aproveitem humanos
Dionísio aqui aportou e junto
As Musas e Ninfas chegaram
Os Poetas, enfim, acordaram...

Enlouquecer de paixão...

Quando passares naquelas muralhas
E ouvires gritos lamentos descabidos
De uma mulher endoidecida chorosa
Que ora sussurra ora geme bramidos

Ela tem uma história muito triste
Era bela inocente doce delicada
Por isso foi demasiadamente amada
Jovem feliz uma alma pura abençoada

Um dia a desgraça bateu a sua porta
Seu amor enganado vendeu sua afeição
Foi cruel...a moça frágil perdeu a razão

Agora insana chama sempre por seu amado
Que também se tornou um pobre desgraçado
Mas, só ela enlouqueceu de amor e paixão

domingo, 3 de julho de 2011

A minh´alma lamenta e chora

Quando se maltrata um coração
Permitindo que o sangrem
Por mal entendidos aflitos
Com inconsciente permissão
O castigo logo vem...

A escuridão vai surgindo
Devagar vai te engolindo
Tua vida se exaurindo
A solidão chegando
Ninguém para te dar a mão...

Sinto a dor por nós dois
Não tenho culpa desse amor
Ele nos escolheu sozinho
Mas és tu que o ignoras
E és tu que o jogaste fora...

A minh´alma lamenta e chora
Mas, a auto-estima permanece
Sabe quando deve finalizar
As feridas injustas fecham
É o momento da Luz... cicatrizar