sexta-feira, 4 de julho de 2014

A sina da “ Caverna ”



cada uma na sua caverna,
não há liberdade, só correntes –
o legado , os condicionamentos
as convenções, a sociedade....

se nasce velho, carregando fardos
junto uma força, a necessidade
de purificar a alma ao sol
no movimento [lume] da verdade.

acreditar, criar, ter ideias próprias
romper correntes, escapar da caverna
ter coragem, garra e determinação
para morrer e renascer , a cada vão...

eros e tanatos são complementares,
metamorfoses em ascensão, poder
à toda alma desejosa da liberdade
cuja consciência se entrega ao imortal...

lá no espaço será estrela ou amor,
será flor, rosa ou vermelho cravo
sem o ego, agora, mônada temporal
distante da caverna que o quis escravo.

[assim se evolui ao enigma, o novo “estágio’ 

Prazer inconstante... o amor



Tantas imagens fluem na mente [inconsciente]
Algumas se tornam minhas ,  presentes
A escolha,  explode do sentir, é consciência
Que marca em mim através das emoções
A percepção, o conhecimento... toda vivência.

As motivações !  Desconheço... desta seleção
Subjetividade... o “Eu” faminto, emergente
Que da mente inconsciente se lança
Para me afirmar que existo... sou
Revelando-se nas experiências que o alimentam.

Num movimento perpétuo, tudo flui
Desvelando surpresas e encantamentos
Este “ Eu” se rompe em mil imagens [sentires]
Que se alternam constantemente,
Por isso o amor é um prazer inconstante...

No começo é lume... intensa  paixão,
Mas o tempo devora toda constância
E a mente carregada de possibilidades [imagens]
Ativa o gatilho das emoções [sinais de evolução]
E o “ Eu”  labora... (r)estruturando o coração.

Consciência é [ sentimento]  marcador de imagens
Que a mente separa para meu “ Eu” existir,

Vivenciar...  o amar e o sentir... incessantes.