segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O sonho (des)vela o fado

Vivo a fingir
Que não sei

Mas, meu Eu
Desejante e aflito
Necessitado e mortal
Chora ...

A existência
É por essência trágica
Nasce condenada

Devia olvidar se
Imitar aquela flor
Sozinha na montanha
Que esperançosa sonha
Com um campo perfumado

O sonho (des)vela o fado...

Nenhum comentário: