sábado, 23 de março de 2013

Forças telúricas...


Poesia,
a jubilosa, a exploradora, arqueóloga da mente e das emoções (sentires). busca o desconhecido, o outro, que veste com trajes dinásticos, armaduras de guerra ou farrapos. este outro vive a esperar sua mão mágica, emanações das forças telúricas, para se erguer, mostrar-se , se desvelar. ela, compassiva e radiante, aceita a missão. edifica em notas melódicas , harmônicas ou em zigue-zagues retorcidos uma ode magistral. se entrega ao desconhecido e estrutura em versos evocativos [na oscilação metafórica-metonimica] os andaimes que sustentam sua construção (o poema). assim vai parindo – nascem os sentires [sentimentos e sensações] disfarçados em pensamentos.






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