sábado, 23 de novembro de 2013

Consciência da inconsciência...


quando (me) nasci era esperança, era  dia
era primavera  e também verão , era vida
uma magia do arco-iris,  cores e calor
existia  uma alma inteira num ‘corpo são’
nutrindo  minha  ‘existência ‘, de paixão e amor...

quando me perdi no frio da bruma, era noite
o nevoeiro chegou ,  tudo envolveu,  a cor se esvaiu
e, nesta jornada já não restou a magia, só o prisma
a luz branca é fria , revela que não há perdição
foi-se o reflexo da cor e da esperança, era só ilusão...

 a alma , surpresa , se rompe em  duas,  quer ”olhar”
uma olha de fora para dentro,  ‘vê’ decomposição
a outra olha de dentro para fora , ‘sente’  toda inversão
então,  a dor aflora no Ser que se percebe ‘ temporal’,
seu peito aperta e suas lágrimas começam a rolar...

[ as almas se (re)unem e ficam a ‘esperar’... ]









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