sexta-feira, 4 de julho de 2014

A sina da “ Caverna ”



cada uma na sua caverna,
não há liberdade, só correntes –
o legado , os condicionamentos
as convenções, a sociedade....

se nasce velho, carregando fardos
junto uma força, a necessidade
de purificar a alma ao sol
no movimento [lume] da verdade.

acreditar, criar, ter ideias próprias
romper correntes, escapar da caverna
ter coragem, garra e determinação
para morrer e renascer , a cada vão...

eros e tanatos são complementares,
metamorfoses em ascensão, poder
à toda alma desejosa da liberdade
cuja consciência se entrega ao imortal...

lá no espaço será estrela ou amor,
será flor, rosa ou vermelho cravo
sem o ego, agora, mônada temporal
distante da caverna que o quis escravo.

[assim se evolui ao enigma, o novo “estágio’ 

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