Quando morri a primeira vez
Caminhava na estrada
De uma vida construída
Fui atropelada pelo real
Esta se esmagou
Porque era perfeita demais
Tinha lhe forjado plena de ideais
Muito amor, nada de dor
Absurda... irreal.
Quando morri
Pela segunda vez
Foi de horror
Horror de mim
Porque aceitara
Tudo... demais
Amores, mentores
Sombras... nada mais.
Morri ao descobrir a Luz,
Quando escapei da caverna
Das imagens falsas
Das minhas Ilusões
E como a primeira vez,
Foi minha visão externa
Que esclareceu meu engano
Morri de (des)ilusão...
Enfim, descobri
Perfeição e ilusão
São aparências, que
Eliminam ingênuas
Existências...
(então, desisti de existir)
2 comentários:
Parabéns pelo sua poesia magnífica...
Abraço de amizade
Ana Oliveira
Olá estimada Ana, agradeço tuas palavras generosas.
Abraços,ALICE
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