quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Meu amor confessou...

Meu amor confessou
Que morreria sem mim

Por isso passei a me amar
Mais e mais... me saborear

Tenho medo de me ferir
Temo o vento e os pingos
Suaves... da tênue chuva

Quero me preservar assim...

Meu amor confessou
Que morreria sem mim

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Olhar amoroso



Adoro observar a dança
De cores e formas
Das borboletas voando

Elas são livres , suaves
Vão para lá e para cá
Se exibem para mim.

Adoro observar a dança
Das estrelas distantes
Aquele mar de luzes...

Na escuridão silenciosa
As constelações cintilam
Se exibem para mim...


terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Poeta ... é um ser desviante



O Poeta, é um ser complexus
E complexo, significa tudo estar ligado
O todo e as partes, tecidos juntos
Contextualizado, não condicionado...

O Poeta, transcende os limites
Aqueles que são impostos aos seres
Pelo mundo esclerosado, quantificado
Inibidor das possibilidades...

O Poeta, extrapola o natural
É sobrenatural, porque é criativo...

Pode tudo gerar, forjar
Continuamente
Ele conhece seu poder
Sua potencialidade...

Um ser onírico, forte, imbatível
Senhor das emoções e sentimentos
Brinca com palavras e pensamentos

Sente-se quase... um deus
Onisciente, onipresente, onipotente
Sabe-se um ser diferente
Dono do céu, da terra, do Universo
Com sua imaginação “significante”.

[ O Poeta ...é um ser desviante ! ]

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Intelectualidades e cotidiano retratados por Alice Luconi Nassif – Parte I

As duas sombras: conto-fábula. Um texto recheado de divagações intrínsecas que qualquer ser, que procura respostas e caminhos em si mesmo, se faz. Metáfora das sombras: uma delas é o homem, indeciso, resignado, dolorido em busca de algo que sente existir, mas que nunca viveu; a outra é um sentimento (quiçá, o mais almejado): a felicidade. É traçado, no texto, um intenso e profundo diálogo entre as duas sombras que, por fim, fazem-se um só ser. Referência a Hades, o deus infernal e ao local em que habitava. Uma elevada percepção reflexiva carregada de subjetividade dá a possibilidade de o leitor pensar e analisar a vida e a si mesmo: “Não sei bem quem sou ou por que me colocaram aqui neste mundo. Só sei que sou um ser. O ser divino que criou tudo me criou também, mas, me deixou em aberto. Minha essência pode variar de acordo com minhas escolhas de vida. Posso me tornar quase perfeita ou até quase divina. Mas, também posso decair, tornando-me a pior besta ou verme deste mundo.” Conto que metaforiza, idealizando, a felicidade plena a qual pode não existir na realidade, mas que faz sonhar quando lida e sentida através de um conto conto-fábula tão bem escrito e formatado como este.



HORAS ou MOMENTOS – Para você

O livro da inspiração... na análise correta
Que transcende e se expande a perder de vista
Narra crônicas fábulas contos... o cotidiano
Agora interpretado pela Analista que conquista...


Apreciem Intelectualidades e cotidiano (12 textos)
http://frbarros85.blogspot.com/2011/09/intelectualidades-e-cotidiano.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A peregrinação...


As vezes, me sinto tão perdida
Que só o silêncio escuto gritar
Linguagem estranha, enviesada
Decodificada pelo sonar... do ar.

Inicio minha peregrinação...

Sinto um sol cegante e mãos feridas
Que lembram a luta do pescador
Personagem do “ Velho e o mar “
Um vencedor com sua grande dor.

Por fim, minh´alma voa bem longe
Lá no planeta estranho, dos três vulcões
Encontra o príncipe e sua formosa flor
Que orgulhosa... semeou caminhos.

Quando me encontro desta perdição
Tanto tempo me escapou, sem sentido
Resta um vento forte e uma percepção
... e, no meu coração busco um abrigo.



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Buscas


Procuro um amor puro
Um porto seguro
Para meu coração atracar...

Procuro a Paz
Só encontro guerras
Que não sei lutar...

Procuro meu Eu
No espelho da vida
Que reflete o meu olhar...

Procuro um mar suave
Onde minh´alma livre
Aprenda a navegar...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Somente um grão de areia ...



Os piores momentos da minha vida
São aqueles em que uma terrível sensação
Me abarca inteiramente
Desvelando minha insignificância

Tão minúscula sou, que um grão de areia
Me esmagaria... facilmente

Por que esse sentir?
Não existem respostas ...

A capacidade que se tem de pensar
E imaginar Tudo... esta potência
Que me esmaga.

Pois tenho consciência
Que quase nada desse Tudo
Será possível se efetivar
Nessa minha pequenina existência


[Um paradoxo inexplicável... um poder infinito refém da finitude ]

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Amar e fazer-se amar... é imperativo




As palavras muitas vezes machucam
Mas, é preciso liberá-las para proteger nossa alma
Estas palavras não serão suaves o suficiente
Para impedir que batam como pedras
No coração daquele que amamos
Que age com insensatez e se apequena
Perante o único grande imperativo
Amar e fazer-se amar!

Por fim, tomar conta deste amor
Como se fosse o último suspiro
Aquele, que nos devolve para o Criador
A gente não deve poupar a si mesmo
Ignorando o abismo que se aproxima
Pois a alma que conhecer esta Verdade
Poderá se salvar, conseguindo assim
Salvar seu amor...

domingo, 11 de setembro de 2011

Ode à amizade



Felizes aqueles que sabem sorrir juntos
Contentes e em paz, unidos no afeto
Com seus corações livres e abençoados.

Mas, a amizade também nasce do silêncio
Das almas que se entendem caladas
Um olhar, um gesto ou um movimento
Vale mais que mil ruídos... de palavras.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Amor é o Belo desvelado



A Beleza é uma busca ilimitada
Uma ação nos homens, finita
Mas que irá derramar, nos espíritos
Do aquém ao interminável além
O infinito, as possibilidades,  o indizível.

Estes são prazeres sem fim
Uma fruição inimaginável
Pois a linguagem do Belo
É a realização final da emoção
Lugar, onde a razão não alcança
Nem sabe que existe, é puro mistério
Só desvendado pela alma e pelo coração...

[O Amor é o Belo desvelado].