Leve e branco fantasma que flutua
Alegre e triste palhaço da risada
No sublimar sou isso e sou aquilo
Sendo quase tudo sendo quase nada
Sou pensamento da estéril razão
Sou sentimento da ingênua emoção
Sou a esperança da fingida ilusão
Sou o corpo sou alma sou coração
Quero viver quero muito sonhar
Quero sentir sem nunca me olvidar
Sendo fantasma só posso assustar
E consigo quase sempre assombrar
Não quero ferir só quero existir
Não quero sofrer no meu consentir
Sendo palhaço só posso sorrir
Nunca chorar devo assim prosseguir
[sendo quase tudo sendo quase nada]
Nenhum comentário:
Postar um comentário