segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Do desassossego...


quietude e silêncio,
no crepúsculo que se anuncia
a noite chega, abraça
com mãos tensas

vazias...

tudo que amou
não pode reter,
tudo que viveu
não pode esquecer.

matizes e alternâncias
dores, alegrias

horas maravilhosas,
horas  perversas

tantas horas,
fugidias...

e, aborda um cansaço
ofuscando o voo livre da alma,
quebra sua força e suas asas
na murada do desassossego

uma imensidão, um labirinto
[turbulências e calmarias]

... sente o abraço carinhoso do tempo
guia sedutor na atração vital [terminal]  

[se enlaça na corrente suave do destino]

ele sabe qual direção
(a)seguir...

não deseja ir,
impossível ficar

fecha os olhos,

se entrega...








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