domingo, 22 de setembro de 2013

[ interstício ]


perdas!  tantas perdas!

quando irão cessar,
em mim?

nem lembro, quando
a abundância
[presenças]
sustaram de pulsar

e,

o desapego [camuflado]
se.revelou.

embusteiro!

sangra tudo,
finca morada

machuca!

tudo o que era
queima [esvanece]
em sal

as lágrimas
(não mais)

Desaparecem...

tempo, é medida
de momentos
alternâncias
sem fim...

[ passado e futuro
poeiras virtuais
poluentes...

(lembranças e desejos)
sufocam o presente
que sem ar, morre
continuamente...]

agora, é tempo
do despovoar

a alma mergulha,
neste mar de ausências
que brotam da terra
do inefável

... vazio!?

um tempo,(um)sentido

...tão (i)real !













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