sexta-feira, 27 de julho de 2012
O pó dos moinhos...
escuto dos lábios sedosos da saudade
que o tempo não existe na intuição
por isso esta me carrega nos braços
ao mergulhar no meu mar interior
onde correm as torrentes de emoções
lá outro mundo acontece... é devir
num fluir continuado sem tempo neste ali
onde o mistério dos sentires é desvelado
se mostrando nesta mágica ‘duração’
de tempo sem medida... e paralisado
visito o passado nas lembranças
e sinto tudo novamente... o atrás
atraído para frente num redemoinho
é o ‘agora’ modificado e impelido
à superfície pela doce profundidade
é na superfície que os moinhos
da razão moem o tempo e o espaço
que ‘in profundis’ são pó cósmico
território transcendente da intuição
morada dos invisíveis... como a saudade
esta que suaviza as ausências
sossegando o pulsar dos corações
ou liberdade que incentiva o viver
esse tudo que invisível potencializa
o Ser, no milagre de existir... acontecer
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