quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A extinção...


O amor desesperado só voejava
Planava acima dos corações
Buscando um lugar para pousar

Os céus estavam escurecidos
Com as nuvens insatisfeitas
Pesadas de afetos perdidos
Que em prantos suplicavam
Um olhar ‘vivo’ para o alto

Precisavam (re)tornar
Ao solo que ardia na seca
Que embotava os sentimentos
Dos seres indiferentes que
Alienados pelo consumismo
Ilusão do prazer trocado
Em utensílios se transformavam

Para o amor não havia mais lugar...



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