segunda-feira, 22 de abril de 2013

[epílogos]

A noite desce devagar,

Uma melancolia abraça o Ser
As mãos se movimentam
Se ajuntando como numa prece

A cada final...

E, tudo que se vive
Não se pode esquecer
Tudo que se ama
Não se pode apreender

A areia da ampulheta da vida
Escorre nas mãos do tempo

O sofrimento e a felicidade
Desaparecem [esvaem]
Nas alternâncias do devir

Resta somente o cansaço
De saber que cada epílogo
Vem guardado nos começos

Que brotam sem cessar...









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