sábado, 28 de dezembro de 2013

O escultor...


alivia suas caricias,
na doçura dos lábios
que esculpe no mármore,
naquele rosto petrificado
brancacento ...  frio.

lábios , que  sussurram a dor
da  saudade ,  na ausência
daquela carne [corpo quente]
que um dia foi seu refúgio...

um ardente,  inesquecível  amor
agora,  imortalizado na pedra
pelas magas e carentes mãos
do sofrido escultor...










Um comentário:

Luiz Sommerville Junior disse...

Olá poetisa!
Belas e sábias suas palavras. É sempre com enorme prazer que a leio.
Continuação de Festas Felizez. Bom Ano 2014.

Beijos meus e da Dani.