sexta-feira, 28 de março de 2014

Do esquecimento


parece que jamais existiu
desaparece no silêncio
sem deixar rastro algum
nem mesmo o nome
gravado no tronco da árvore
espaço-tempo,  momentos
 deste  misterioso  ‘existir’ [ sentir]

a semente que semeou
o vento levou no turbilhão veloz
das sensações fugidias, mutantes
que se renovam e extinguem ‘vidas’
num piscar de olhos.

 ... os restos fluem como rio para o mar
do esquecimento,  este sim
o verdadeiro sepulcro
destas frágeis existências.











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