busca um espaço melhor
(a procura desvela o caminho)
olha no mapa, vê o lugar
não conhece, mas o sente
desacelera as ideias nele
dá à solidão sua companhia
esta suspira à fresta da
janela
sente uma enorme compaixão
vê desejo e paisagem, o
corpo
que maravilhado se entrega
às mãos carentes da escrita
que sendo, eterna , loucura
constrói o sepulcro, obra
o fim da permanência...
não pode suportar!
lagrima de saudade
da sensação dorida da arte
(sua paixão desmedida)
que veste e sustenta a criação
precisa continuar , retornar!
tudo , então, recomeça
à luz da sua obsessão
refletindo faces no papel
(espelho de palavras)
que ilumina as sombras
escoltando sua imensurável
solidão...
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