as eras passam, sem descortinar
aquilo que se deseja saber
sente-se algo grandioso, a volta
a existência bordada num raio luminoso
que atravessa todo
‘ser ‘...
andamos lado a lado com nós mesmos
e, não nos
conhecemos sequer
coisas estranhas nos abordam
inoculam [afetam ]
com um mago élan
que nos faz tudo fazer...
a razão é tão frágil,
diante de uma força passional
donde brotam atos intempestivos
que deixam ruínas de arrependimentos
na queda forte... do
ser racional
que cai de joelhos,
sem entender
( faz sem querer fazer )
tudo é tão misterioso!
parece que doa-se o que não se possui
como se usados fossemos [ canais]
algo místico atravessa
o ‘ser’
acaricia , transpõe,
enfeita
assim age e nada diz...
como a tão desejada
felicidade
que se pode tão bem distribuir
em todo entorno
que se possa atingir
sem nunca, jamais, se sentir feliz...
e, tanto terror se pode disseminar
sem nenhum temor
conhecer
indizível (ser)
horror !
como é inescrutável nosso ‘ser’ !
até a sabedoria pode-se semear
sem sábio se
[sentir]... ser
tudo é tão pro.fundo, impenetrável
misterioso !
Nenhum comentário:
Postar um comentário