às margens
do infinito,
se escondem
os olhos fundos,
das sombras...
sem piedade,
revelam
os mistérios
ocultos...
é chegada,
a hora da verdade.
a imaginação
não resiste,
cava fundo
meu interior
salivando
desespero
e dor...
as lágrimas,
pingos do mar
que me habita
gritam...
sopram o som
da esfinge,
obreira
do enigma,
morte...
a morada,
construida
com carne
e ossos,
pedras
de sangue,
areias
movediças,
vai ruir...
é inevitável,
a sina
anunciada...
num instante,
tudo se descerra.
abre-se,
a eternidade,
o abismo
espera...
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