quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dura bruta pétrea... eu

A tua ausência congela minh´alma
Como o longo inverno congela rios
Cujas águas não correm mais

Meu coração é açoitado pela dor
Assim como os ventos açoitam
As árvores e quebram seus galhos
Nas tempestades

Minhas lágrimas secaram
Minha face tornou-se pedra
Meus olhos cegaram
Estou na escuridão

Se um dia retornares
Encontrarás uma estátua
Cinzenta e (in)diferente
Dura bruta pétrea

Porque o frio e o vazio
Que deixaste em mim
Assim me esculpiram
Para sempre...

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