sexta-feira, 29 de junho de 2012
Morre-se de amor?
pergunta o reflexo do espelho
que cansado ouve o tempo
sussurrando baixinho
travestido de momento
o vento que por ali passava
poeta romântico da natureza
responde compassivo
morre-se de amor
se o amor nunca morre
e é consumido pela dor
d´amor não correspondido
interrompido... na imaginação
morre-se de amor na fantasia
romeu e julieta ou o jovem werther
goethe e shakespeare vivem
é poesia sublime que oferecem
de amor não se morre não
amor é fascinação é vida
é coração em festa é ventura
jamais uma perdição
o que morre... diz a brisa
é o amor superado que
desiste do ser amado
fica a torturar em vão
su´alma entristecida
delírio ermo da solidão
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