domingo, 10 de junho de 2012

[a paz que vem de dentro]

Conta o poeta etéreo
Em um tom afetuoso
Que o viver é milagre
Deve se olhar ouvir
Os sinais

A Natureza brinca
Joga ensina guia
E revela os segredos
Da enigmática vida

Desde o arrebol
Que o pintor inveja
Até o azul do céu
Que reflete no (a) mar

As estrelas cintilantes
E a lua cheia platinada
Refúgio dos amantes

O olor dos jasmins
Aspergindo orvalho
Nas rosas encantadas
Enamoradas dos cravos
No deslumbrante jardim

Onde as borboletas
Beijam as flores
E as abelhas
Buscam o mel
No rastro
Dos beija-flores

Sublime!

Ah, poeta divino!
Um anjo um prumo
Derrama serenidade
Um centro...

Uma dádiva esta paz
Este rumo
Com sabor de êxtase
Que explode
De dentro...




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