sábado, 16 de junho de 2012

[mágica cordilheira da utopia]


sei que o que busco não existe
mas assim mesmo procuro

acosso o tempo com ajuda das horas
suas emissárias
que submetem e escravizam
sedentas famintas
devoram... sem explicação

então,

penso naquilo que possuo
ou que me possui

o sol, a terra ou
o próprio tempo

devolvo os meus sonhos
àquele lugar d´alma d´espírito
d´onde brotaram

as mãos da imaginação
os (a)guardam silenciosas

porque,

os sonhos são montanhas de sementes
matrizes de potências adormecidas
um dia, talvez, despertarão

no momento... não

são apenas poesia
na mágica cordilheira
da utopia

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