quarta-feira, 12 de setembro de 2012

[a imaginação anda como um anjo pelo céu]


amo a quietude e o silêncio
como se fosse o curso do sangue pelo corpo
amo aquela descomunal solidão
que deixa rastos de palavras
amo as altitudes,
(a imaginação anda como anjo pelo céu)
as montanhas me fazem bem
sugam a cor do dia e distribuem pelo vale
liberto, então, as palavras
que sangram dia a dia
aquelas bem prenhes fortes
como se a terra as tivesse engolido
que trazem as tempestades
parecendo iniciar uma jornada


eu as grito e as jogo ao vento... acorrentado à pele


palavras com sentimentos
dissolvidas em uma colher de aço
(forjadoras de renascimentos)

(re)gelando e (re)matando
com um sorriso de sabedoria...


Vania Lopez & Alice luconi

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