segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Um amor imortal... ‘prometido’.

Como Prometeu acorrentado tenho me sentido.
Ele foi castigado por Zeus por amar os homens
E por amor, o fogo furtou e o doou à humanidade.

Semeou o conhecimento que permitiu ao homem
Superar todos os outros animais da terra.
Mas, a superioridade era só para deuses...

O deus nunca o perdoou.
E aprisionado o titã ficou no rochedo,
Com a águia devorando-o e torturando
Até o poderoso Hércules libertá-lo.

Acorrentada me sinto (também)
Meu rochedo é a realidade.
Roubei um amor impossível,
O coração quando ama não reflete
Insiste na emoção... sua felicidade.

Por isso sou cruelmente castigada.
Este amor não deveria ter acontecido,
Minh´alma vive torturada pela ausência
Deste afeto verdadeiro... mas, proibido.

Entretanto,
sem arrependimentos
como Prometeu eu prossigo.
E nessa torrente do viver
Acabo amando minhas correntes
E o meu próprio castigo...

Hércules algum me salvaria,
Deste amor imortal... ‘prometido’.







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