É no som da solidão
Que ouço a canção
(da pura essência)
Que me liberta dos
Condicionamentos
Daquela aparência
Que me veste tão mal.
Esta música vence
Os espectros aleijados
Das linguagens enganosas
Desviadas de vivências
Discursos falsos e vazios
Desprovidos de potência
São abissais e nada dizem.
Nesta solidão nascem as palavras
Do som das minhas sensações
(experiências fidedignas)
Melodia legitima
Da minha autenticidade.
E,
É na primeira página
Que deve surgir o cheiro e o gosto
Das páginas seguintes.
Sagrando o estimulo saboroso
Jamais o tédio nauseante
Que obriga a desistir
Da magia da escrita
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