segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O passado é... a vida

Passado,
não-ser finado
não vive mais
mas existe
demais...

Alimenta-se
dos sonhos
ou pesadelos
expirados
em mim...

Como um
vampiro
que suga
meu presente
fugidio...

Sabe esperar
os instantes
efêmeros
condenados
assim...

Engrandece
se apossando
da vida
cada fim
da corrida...

Quando tiveres
mais passado
que futuro
entenderás
meu canto...

Meu pranto
sentido
esquecido
no presente
acabado...

E,

o não-ser
que morreu
no(é)tempo
diluiu-me
sou eu...



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