segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Começo feiticeiro, terminal...


há um algo inescrutável
que me habita, sinto,  inteiramente
mas é inefável, não posso dizer...

posso, somente, pensar e sentir
sou uma espécie mágica e misteriosa
cujo substrato é um intenso “Nada”
que se  transforma em sentimentos
prenhes de pensamentos...

sou como “merlin “, domino a ilusão
sou o grande mago deste universo
de múltiplas metamorfoses ,
sou fascinação , sensações...

sou a larva feia e a mais bela borboleta
sou a maga ‘morgana’, tenho poderes
[bruxa e bruxo  -  sou  comunhão]

transformo este “Nada” em “ Tudo”,
crio meu mundo  (d)no Outro,
(sou o mito e o conhecimento)
sou imaginação, amnésia

puro esquecimento...

meu coração e minha mente
exigem [ de mim ] explicações
para todas ilusões que sobejam
neste Ser que imagino ser...

o “Nada” olha e sorri,
abona sua existência  em [nós] ,
na amarras do “Tudo”, [ desejos de(o) ser ]

um meio justificando finais, então
só consigo me pensar como -

“um começo feiticeiro, terminal











Um comentário:

PAULO TAMBURRO. disse...

Olá Alice,

você está prestes a conhecer a essência da imponderabilidade.

Continue, vai conseguir!

Um Feliz tudo em 2014, com muita saúde.

Abração carioca.