quarta-feira, 13 de junho de 2012
Solidão dual...
maravilhado e estupefato
descobre não estar sozinho
naquilo que pensa e insinua...
um século os separam
os livros trouxeram-no para o eremita
assim ele encontrou seu precursor...
satisfeito... é feliz
sabe que idéias engendradas na solidão
trazem a marca do silêncio
são quietas e caladas...
assim é o correto... assim deve ser
o sábio sabe que nada é definitivo
ao contrário tudo é bem relativo...
agora tem companhia nesta solidão
uma prazerosa e feliz relação
que chama “dualidão”...
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2 comentários:
Alice!!!!!
É tão bom retornar - sempre tenho meus momentos, ora longos, ora curtos, de "desaparecer" desses preâmbulos virtuais, como bem sabes - e me deparar com uma poesia tua que encontra em mim tanta identificação:
"(...) assim é o correto... assim deve ser, o sábio sabe que nada é definitivo, ao contrário, tudo é bem relativo..." nossa... magnífico o jogo de palavras e os sentidos enaltecidos. Forma e conteúdo em harmonia.
"agora tem companhia nesta solidão uma prazerosa e feliz relação que chama 'dualidão'". Jamais esquecerei dessa expressão criada por ti, Alice. A solidão que nos faz companhia (por mais paradoxal que possa ser perante tanta racionalidade...) chama-se dualidão! Ohhh fascinante! E é fascinante porque sabemos o quanto essa ausência interna sabe também nos fazer companhia. É muito bacana poder sentir tua poética e explanar certos sentires...
Amplexos de saudade!
Olá Fernanda!
Que prazer te "rever",fico feliz.
Maior é a alegria de ler tuas generosas palavras.
Obrigada mesmo.
Bjs
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