domingo, 26 de agosto de 2012

Um domingo...


Na tarde do domingo aconchegante
o mais solitário dos dias da semana
o descanso não se confirmou
um tempo mau passou e desembestou
em presságios de tempestades.

Houve alvoroços na alvorada
um bando de passaradas assustadas
sufocadas esfomeadas cruzaram a fronteira
entre a lógica da cegueira da humanidade
e os conformes das autoridades
que queimavam o ouro negro
poluindo o ambiente e o oriente.

A natureza acuada espantada
estragou o domingo do descanso.

Entre chuvas e trovoadas do inverno
nevascas,terremotos e tsunamis
gentes dimanando em disparada
(entre fogos, frio e indiferença)
para o céu ou para o inferno.

Não surgiu o sossego do domingo
que se soube no mito da queda
onde o homem é prova e provado
um resíduo de existência criada
que ‘passa’ sem prover o acordado.

O descanso não se confirmou,
de um domingo de tranquilidade
sem velórios e sem tempestades.





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