terça-feira, 2 de outubro de 2012

Amnésia consentida...


Nem lembro quando
Parei de acreditar

Talvez,

No dia que decifrei
O código do cintilar
Das estrelas trêmulas
Nos braços da noite

As ondas do mar
Cantaram a despedida
Da verdade perdida
Na luz da aurora inocente
Que paria o dia chuvoso

A verdade deveria ser
Terra firme onde
Os pés pisam seguros
Buscando um rumo
O caminho do arco-iris

Mas,

As cores não existem
São refrações da luz
Nas lágrimas do dia
Que torna o terreno
Vacilante... areia movediça

E,na lama sombria
Da inverdade descabida
Que abarca tudo
Enterrei minhas ilusões

Passei a pensar
Palavras e metáforas
Simplesmente...

Pensar é um desabitar-se
Um esquecer de si
Libertar se...

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