quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Desejos (sur)reais...


Tudo deveria ser,

como a brancura do jasmim
belo e perfumado
um acúmen sem fim.

Tudo deveria ser,

como uma noite de luar
linda e fascinante
um instigante deleitar.

Tudo deveria ser,

como o marulhar do mar
ameigando os rochedos
sem desejos de manar.

Tudo deveria ser,

como as promessas da vida
sem frustrações sobejas
de obsessões nocivas.

Tudo deveria ser,

como a doce esperança
um futuro de abastança
sem matanças consentidas.

Tudo deveria ser,

como um escopo celestial
O homem afortunado amando
sem aniquilar seu igual.

Tudo deveria ser...


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