quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Fascinações perigosas...
tem dias que nos desconhecemos
nos tornamos estranhos e adversários
de nós mesmos. a mente e o cérebro
se desconectam... o processo corporal
das realidades corporais e mentais
sofre uma pane,tornamo-nos (auto)destrutivos.
nestes dias nos sentimos fascinados
pela melancolia ou pelo ódio
inimigos mortais da nossa humanidade.
o ódio tudo destrói menos a si mesmo.
sabemos dessa terrível verdade
pelos destroços que ficam à nossa passagem.
não pior é o fascínio da melancolia.
apaga toda a alegria, a nossa luz
e nos joga na escuridão.imediatamente,
a covardia aberrante sorri debochada
por nos ter vencido(estraçalhado).
o mel da vida cessa de jorrar
o amargo do fel tudo invade
a náusea impregna nosso ser
no seu abraço venenoso e mortal.
devemos reagir à destruição
suicida ou homicida que nos habita.
o antídoto para tudo isso é o hábito saudável,
as virtudes que são aquisições na negociação
do estado do ‘bem-estar’ da nossa alma e corpo.
um antídoto ao veneno
das convicções exacerbadas
(nossas infindas verdades)
fontes que nutrem
tais fascínios fatais
pode vir a ser, sendo:
o respeito, a generosidade
também a compaixão e o perdão,
o bem em nós aparecendo.
estes amalgamados aos afetos em geral
(tornando-se habituais)
surgem como heróis que nos salvam
dos excessos de nós mesmos,
domesticando a selvageria
que fez a morada no âmago
do nosso inescrutável ser.
somos descendentes de adão,
cains e abéis vivem em nós.
mas, somos também
projetos divinos(ou acasos) viáveis
sem (qualquer) exceção...
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