A atitude de espreita
É a face mascarada do medo
Teme-se a si mesmo
Foge se da introspecção
Vive se a (o) sonhar
Como a flor da montanha
Que sonha com um
Campo florido
Mas,
O mar calmo sereno
Não convida a navegar
É a ventania que movimenta
A embarcação
Ilusão é falsa calmaria
Acomodação tédio
Mesmo asfixiada
A “verdade”
Sempre renasce... rompe
No marulhar da existência
É seu destino... ser
O temor de si mesmo
É o pior dos inimigos
Da “necessidade” que
Está condenada
Ao acontecimento
Cedo ou tarde
Ela envolvera o momento
Não é contingência
É mandatória...
Porque,
A realidade
É aquilo que devemos
Sempre pensar sem cessar
Jamais aquilo que queremos
Só acreditar...
Ser não é parecer
É existir sem disfarce
Com grande coragem viver
A tragédia humana ... nossa glória.
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